Cercamentos: Imagens dos camponeses na contemporaneidade do Brasil
Resumen
Este artículo analiza los efectos de la expansión del capitalismo agrario en algunas regiones de Brasil, dominadas por las plantaciones de caña de azúcar, soja, eucalipto y ganado. Proponemos una reflexión que va más allá de los aspectos económicos y políticos, considerando que este proceso, tal como sucedió y aún ocurre, se ha basado en la acumulación primitiva a través de la expropiación de tierras, incluidos los bienes comunes, y de las subjetividades de los campesinos, indígenas y quilombolas. El proceso de acumulación primitiva impuesto se caracteriza por la violencia, esclavitud y cercamiento de tierras y cuerpos. La discusión se centrará en la dialéctica conflictiva producida por el cercamiento. Miles de indígenas fueran victimas de masacres y genocidios. La pérdida de condiciones objetivas produce cambios en las relaciones sociales de género, ya que los hombres se ven afectados por la movilidad y las mujeres por la inmovilidad. El control sobre los campesinos convertidos en mano de obra marca sus cuerpos con el timbre de cuerpos mecanizados, dominados por el sufrimiento. Las mujeres quedan en sus granjas rodeadas de plantaciones de agronegocios, relegadas al papel de la reproducción familiar. Los datos resultan de investigaciones empíricas, documentos, historias de vida y relatos orales. La inserción de la esfera reproductiva en el análisis de la acumulación primitiva trae nuevos elementos para la comprensión de las formas de explotación y de la resistencia.
Este artículo analiza los efectos de la expansión del capitalismo agrario en algunas regiones de Brasil, dominadas por las plantaciones de caña de azúcar, soja, eucalipto y ganado. Proponemos una reflexión que va más allá de los aspectos económicos y políticos, considerando que este proceso, tal como sucedió y aún ocurre, se ha basado en la acumulación primitiva a través de la expropiación de tierras, incluidos los bienes comunes, y de las subjetividades de los campesinos, indígenas y quilombolas. El proceso de acumulación primitiva impuesto se caracteriza por la violencia, esclavitud y cercamiento de tierras y cuerpos. La discusión se centrará en la dialéctica conflictiva producida por el cercamiento. Miles de indígenas fueran victimas de masacres y genocidios. La pérdida de condiciones objetivas produce cambios en las relaciones sociales de género, ya que los hombres se ven afectados por la movilidad y las mujeres por la inmovilidad. El control sobre los campesinos convertidos en mano de obra marca sus cuerpos con el timbre de cuerpos mecanizados, dominados por el sufrimiento. Las mujeres quedan en sus granjas rodeadas de plantaciones de agronegocios, relegadas al papel de la reproducción familiar. Los datos resultan de investigaciones empíricas, documentos, historias de vida y relatos orales. La inserción de la esfera reproductiva en el análisis de la acumulación primitiva trae nuevos elementos para la comprensión de las formas de explotación y de la resistencia.
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