Agricultura ecológica al sur de Brasil: de alternativa a contratendencia

  • Flávia Charão Marques Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Daniela Oliveira Prefeitura Municipal de Antônio Prado
Palabras clave: Agroecología, sostenibilidad, acción social, organización social, cambios sociotécnicos.

Resumen

Este artículo plantea una reflexión sobre los cambios sociotécnicos en la agricultura, entendidos como respuestas contratendenciales al desarrollo orientado por la modernización. A partir del caso emblemático del territorio Ipê-Antônio Prado en el extremo sur de Brasil, se confirma que la vinculación de distintos actores resulta en nuevas prácticas productivas, discursos, performances y múltiples procesos sociales que reposicionan modos locales de organización. Se identifica la emergencia de una expresión nativa de “agricultura ecológica” que se inicia bajo el signo de la agricultura alternativa, sin embargo, desencadena cursos de acción heterogéneos que configuran potenciales agendas de cambio para la producción de alimentos.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Flávia Charão Marques, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Professora - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural
Daniela Oliveira, Prefeitura Municipal de Antônio Prado
Doutora em Desenvolvimento Rural

Citas

Abreu, Lucimar, Stéphane Bellon, Alfio Bradenburg, Guillame Ollivier, Claire Lamine, Moacir R. Darolt y Pascal Aventurier. 2012. “Relações entre agricultura orgânica e agroecologia: desafios atuais em torno dos princípios da agroecologia”. Desenvolvimento e Meio Ambiente 26: 143-160.

Almeida, Jalcione. 1999. A construção social de uma nova agricultura. Porto Alegre: Editora da UFRGS.

______. 1998. “Da ideologia do progresso à ideia de desenvolvimento (rural) sustentável”. En Reconstruindo a agricultura: ideias e ideais na perspectiva do desenvolvimento rural sustentável, organizado por Jalcione Almeida y Zander Navarro, 33-55. Porto Alegre: Editora da UFRGS.

Arce, Alberto y Norman Long. 2000. “Reconfiguring Modernity and Development from an Anthropological Perspective”. En Anthropology, Development and Modernities. Exploring Discourses, Counter-Tendencies and Violence, editado por Alberto Arce y Norman Long, 1-31. Londres: Routledge.

Arce, Alberto, Stephen Sherwood y Myriam Paredes. 2015. “Repositioning Food Sovereignty: Between Ecuadorian Nationalist and Cosmopolitan Politics”. En Food Sovereignty in Geographical Context: Discourse, Politics and Practice in Place, organizado por Amy Trauger, 125-144. Londres: Routledge.

Beck, Ulrich. 1997. “A reinvenção da política: rumo a uma teoria da modernização reflexiva”. En Modernização reflexive, organizado por Ulrich Beck, Anthony Giddens e Scott Lash, 11-72. São Paulo: Editora da Unesp.

Brandenburg, Alfio. 2005. “Ciências Sociais e ambiente rural: principais temas e perspectivas analíticas”. Ambiente e Sociedade 8 (1): 51-64.

Brandenburg, Alfio. 1996. “Modernidade, meio ambiente e interdisciplinaridade”. Cadernos de Desenvolvimento e Meio Ambiente 3: 49-59.

Brasil. 2003. “Dispõe sobre a agricultura orgânica e dá outras providências”. Lei 10831. Presidência da República, 23 de diciembre de 2003. Acceso el 25 octubre de 2015.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.831.htm

Conterato, Marcelo A. 2004. “A mercantilização da agricultura familiar do Alto Uruguai/RS: um estudo de caso do município de Três Palmeiras/RS”. Tesis para Maestría en Desarrollo Rural. Porto Alegre: Facultad de Ciencias Económicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Escobar, Arturo. 2002. “Globalización, desarrollo y modernidad”. Planeación, participación y desarrollo: 9-32. Medellín: Corporación Región.

Gonçalves Neto, Wenceslau. 1997. Estado e agricultura no Brasil: política agrícola e modernização econômica brasileira, 1960-1980. São Paulo: Hucitec.

Graziano da Silva, José. 1996. A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas: UNICAMP.

Holt-Giménez, Eric y Annie Shattuck. 2011. “Food Crises, Food Regimes and Food Movements: Rumblings of Reform or Tides of Transformation?” Journal of Peasant Studies: 109-144.

Long, Norman. 2007. Sociología del desarrollo: una perspectiva centrada en el actor. México: Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social, El Colegio de San Luis.

Long, Norman y Jan Douwe van der Ploeg. 1994. “Heterogeneity, Actor and Structure: Towards a Reconstitution of the Concept of Structure”. En Rethinking Social Development: Theory, Research and Practice, editado por David Booth, 62-90. Inglaterra: Longman.

Luzzi, Nilsa. 2007. “O debate agroecológico no Brasil: uma construção a partir de diferentes atores sociais”. Tesis para Doctorado en Ciencias Sociales en Desarrollo, Agricultura y Sociedad. Rio de Janeiro: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Maluf, Renato. 2013. “Prefácio”. En Agroecologia. Práticas, mercados e políticas para uma nova Agricultura, organizado por Paulo Niederle, Luciano de Almeida y Fabiane Machado Vezzani, 6-9. Curitiba: Kairós.

Martine, George. 1990. “Fases e faces da modernização agrícola brasileira”. Planejamento e Políticas Públicas 1 (3): 3-44.

Meirelles, Laércio. 2000. “Produto orgânico ou produto ecológico?” Acceso el 5 de mayo de 2013.

http://www.centroecologico.org.br/artigo_detalhe.php?id_artigo=20

Naredo, José Manuel. 2007. Raíces económicas del deterioro ecológico y social. Más allá de los dogmas. Madrid: Siglo XXI.

Navarro, Zander. 2001. “Desenvolvimento rural no Brasil: os limites do passado e os caminhos do futuro”. Estudos Avançados 15 (43): 1-18.

Oliveira, Daniela. 2014. “Produção de conhecimentos e inovações na agricultura ecológica: o caso da Associação dos Agricultores Ecologistas de Ipê e Antônio Prado (AECIA)”. Tesis para Doctorado en Desarrollo Rural. Porto Alegre: Facultad de Ciencias Económicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

______. 2007. “Mercados e reprodução social: um estudo comparativo entre agricultores ecologistas e não ecologistas de Ipê”. Tesis para Maestría en Desarrollo Rural. Porto Alegre: Facultad de Ciencias Económicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Orth, Miguel y Paulo Lucatelli. 1986. Vila Ipê: 50 anos de história. Porto Alegre: Escola Superior de Teologia e Espiritualidade Franciscana.

Perez-Cassarino, Julian. 2012. “A construção de mecanismos alternativos de mercados no âmbito da Rede Ecovida de Agroecologia”. Tesis para Doctorado en Medio Ambiente y Desarrollo. Curitiba: Universidade Federal do Paraná.

Petersen, Paulo y Sílvio Gomes de Almeida. 2004. Rincões transformadores: trajetória e desafios do movimento agroecológico brasileiro, uma perspectiva a partir da Rede PTA. Río de Janeiro: ASPTA.

Redclift, Michael y Graham Woodgate. 2002. “Sostenibilidad y construcción social”. En. Sociología del Medio Ambiente. Una perspectiva internacional por Michael Redclift y Graham Woodgate, 45-52. Madrid: McGraw Hil.

Santilli, Juliana. 2005. Socioambientalismo e novos direitos: proteção jurídica à diversidade biológica e cultural. São Paulo: Peirópolis, Instituto Internacional de Educação do Brasil, Instituto Socioambiental.

Schmitt, Claudia Job. 2009. “Transição agroecológica e desenvolvimento rural: um olhar a partir da experiência brasileira”. En Agroecologia e os desafios da transição ecológica, organizado por Moisés Balestro y Sergio Sauer, 177-204. São Paulo: Expressão Popular.

______. 2001. “Tecendo as redes de uma nova agricultura: um estudo socioambiental da Região Serrana do Rio Grande do Sul”. Tesis para Doctorado en Sociología. Porto Alegre: Universidad Federal do Río Grande do Sul.

Sevilla Guzmán, Eduardo y Joan Martinez Alier. 2006. “New rural social movements and agroecology”. En Handbook on Rural Studies, editado por Paul Cloke, Terry Marsden y Patrick Mooney. London: Sage.

Sherwood, Stephen, Alberto Arce, Peter Berti, Ross Borja, Pedro Oyarzunm y Ellen Bekkering. 2013. “Tackling the New Materialities: Modern Food and Counter-Movements in Ecuador”. Food Policy 41: 1-10.

Van Dijk, Gert y Jan Douwe van der Ploeg. 1995. “Is Here Anything Beyond the Modernization?” En Beyond Modernization, organizado por Jan Douwe van der Ploeg y Gert van Dijk, VII-XII. Assen: Van Gorcum.

Viola, Eduardo. 1987. “O movimento ecológico no Brasil (1974-86): do ambientalismo à ecopolítica”. Revista Brasileira de Ciências Sociais 1 (13): 5-26.

Publicado
2015-12-18
Cómo citar
Charão Marques, F., & Oliveira, D. (2015). Agricultura ecológica al sur de Brasil: de alternativa a contratendencia. Íconos - Revista De Ciencias Sociales, (54), 87-106. https://doi.org/10.17141/iconos.54.2016.1772