Prácticas políticas de los sectores populares en Río de Janeiro: urbanización de la favela Santa Marta

  • Maximiliano Duarte Acquistapace
Palabras clave: Prácticas políticas, organizaciones populares, urbanización, violencia urbana, Estado, favela

Resumen

Este artículo analiza las prácticas políticas de los habitantes de las favelas de Río de Janeiro a partir de un trabajo de campo etnográfico realizado entre los años 2010 y 2015 en la favela Santa Marta. La política es comprendida aquí en su sentido más amplio, es decir, como el ámbito donde se gestionan los desacuerdos y se construyen los consensos por los cuales regirse colectivamente. Investigar las prácticas referidas a este espacio implica indagar los mecanismos que subyacen a la construcción del sentido de lo legítimo y lo posible, así como de los caminos para llevar adelante estas disputas. Específicamente este trabajo estudia cómo se organizan los habitantes de este territorio para llevar adelante sus reivindicaciones en un contexto marcado por los proyectos de urbanización de las favelas y qué características tiene la relación que entablan estas organizaciones con el Estado.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Biografía del autor/a

Maximiliano Duarte Acquistapace

Posdoctorado (2017-2019) en el Instituto del Conourbano — Universidad Nacional General Sarmiento (UNGS-ICO) (Argentina)

Doctor en sociología por el Instituto de Estudos Sociais e Políticos -Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ) (Brasil)

Magíster en sociología por el Instituto de Estudos Sociais e Políticos -Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ) (Brasil)

Licenciado en sociología por la Universidad de la República (Uruguay) 

Citas

Alvito, Marcos. 2001. As cores de Acarí. Uma favela carioca. Río de Janeiro: Fundación Getulio Vargas (FGV).

Birman, Patricia. 2008. “Favela é comunidade?” En Vida sob cerco: violencia e rotina nas favelas do Rio de Janeiro, editado por Luiz Antônio Machado da Silva, 99-114. Río de Janeiro Nova Fronteira / FAPERJ.

Borges, Antonádia. 2003. Tempo de Brasília: etnografando lugares-eventos da política. Río de Janeiro: Relume Dumará.

Boschi, Renato Raul. 1987. A arte da associação. Política de base e democracia no Brasil. São Paulo: Edições Vértice / Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ).

Bourgois, Philippe. 2010. En busca de respeto. Vendiendo crack en Harlem. Buenos Aires: Siglo XXI.

Burgos, Marcelo Baumann. 2003. “Favela, cidade e cidadania em Rio das Pedras”. En A utopia da comunidade: Rio das Pedras, uma favela carioca, editado por Marcelo Baumann Burgos, 21-90. Río de Janeiro: PUC-Rio.

______. 1998. “Dos parques proletários ao favela barrio: as políticas publicas nas favelas do Rio de Janeiro”. En Um século de favela, editado por Alba Zaluar y Marcos Alvito, 25-60. Río de Janeiro: FGV.

Cefai, Daniel. 2009. “Como nos mobilizamos? A contribuição de uma abordagem pragmatista para a sociologia da ação coletiva”. Dilemas. Revista de Estudos de Conflito e Controle Social 2 (4): 11-48.

Cortés Morales, Alexis. 2014. “Favelados e pobladores nas ciências sociais: a construção teórica de um movimento social”. Tesis para Doctorado en IESP, UERJ.

Cunha, Neiva Vieira da y Marco Antonio da Silva Mello. 2011. “Novos conflitos na cidade: a UPP e o processo de urbanização na favela”. Dilemas. Revista de Estudos de Conflito e Controle Social 4 (3): 371-401.

Diniz, Eli. 1983. “Favela: associativismo e participação social”. En Movimentos coletivos no Brasil urbano, editado por: Renato Boschi, 27-74. Río de Janeiro: Zahar.

______. 1982. Voto e máquina política. Patronagem e clientelismo no Rio de Janeiro. Río de Janeiro: Paz e Terra.

Diniz, Eli, Renato Boschi y Renato Lessa. 1989. “Modernização e consolidação democrática no Brasil: dilemas da nova república”. Revista dos Tribunais. São Paulo: Vértice.

Domingues, Jose Mauricio. 2009. A América Latina e a modernidade contemporanea: uma interpretaçao sociológica. Belo Horizonte: UGMG.

______. 1999. Criatividade social, subjetividade coletiva e a modernidade brasilera contemporanêa. Río de Janeiro: Contra Capa.

Freire-Medeiros, Bianca y Palloma Valle Menezes. 2016. “As viagens da favela e a vida social dos suvenires”. Sociedade e Estado 31: 651-670.

Freire-Medeiros, Bianca, Márcio Grijó Vilarouca y Palloma Menezes. 2016. “A pobreza turística no mercado de pacificação: reflexões a partir da experiência da favela Santa Marta”. Caderno CRH 29: 571-586.

Gay, Robert. 1996. “Entre el clientelismo y el universalismo, reflexiones sobre la política popular en el Brasil urbano”. En ¿Favores por votos?, editado por Javier Auyero, 65-92. Buenos Aires: Losada.

Harvey, David. 2008. “El derecho a la ciudad”. New Left Review (53): 23-39.

Leite, Marcia. 2008. “Violência, risco e sociabilidade nas margens da cidade: percepções e formas de ação de moradores de favelas cariocas”. En Vida sob cerco: violência e rotina nas favelas do Rio de Janeiro, editado por Luiz Antônio Machado da Silva, 115-142. Río de Janeiro: Nova Fronteira.

______. 2000. “Entre o individualismo e a solidariedade: dilemas da política e da cidadania no Rio de Janeiro”. Revista Brasileira de Ciências Sociais 15: 43-90.

Lima, Nísia Veronica Trindade. 1989. “O movimento dos favelados do Rio de Janeiro. Políticas do Estado e lutas sociais (1954-1973)”. Disertación para Maestría en Ciencias Polítcas. Río de Janeiro: IUPERJ.

Machado da Silva, Luiz Antônio. 2008. “Violência urbana. Sociabilidade violenta e agenda pública”. En Vida sob cerco-violência e rotina nas favelas do Rio de Janeiro, editado por Luiz Antônio Machado da Silva, 35-46. Río de Janeiro: Nova Fronteira / FAPERJ.

______. 2004. Cidadania, democracia e justiça social. En Rio a democracia vista de baixo, editado por IBASE. Río de Janeiro: IBASE.

______. 2002. “A continuidade do “problema da favela”. En Cidade: história e desafios, editado por Lucia Lippi Oliveira, 220-237. Río de Janeiro: FGV / CNPq.

______. 1967. “A política na favela”. Cadernos Brasileiros 9 (41): 35-47.

Machado da Silva, Luiz Antônio y A. C. Ribeiro. 1985. “Paradigma e movimento social: por onde andam nossas idéias?” Ciência Sociais Hoje (Anuário de Antropologia, Política e Sociologia). São Paulo: Cortez / ANPOCS: 318-336.

Machado da Silva, Luiz Antônio y Alicia Ziccardi. 1983. “Notas para uma discussão sobre movimentos sociais urbanos. En Movimentos sociais urbanos, minorias étnicas e outros estudos, editado por Carlos Rodrigues da Silva, Peter Fray, Carlos Vogt, Maurizio Gnerre, Bernardo Sorj y Anthony Seeger. Ciencias Sociales Hoje 2: 9-24. Brasilia: ANPOCS.

Magalhães, Alexandre. 2017. “Críticas e denúncias: a configuração da ação coletiva contra a remoção de favelas do Rio de Janeiro”. Dados 60: 209-238.

Misse, Michel. 2010. “Crime, sujeito e sujeição criminal: aspectos de uma contribuição analítica sobre a categoria “bandido”. Lua Nova: Revista de Cultura e Política (79): 15-38.

______. 2008. “Sobre a acumulação social da violência no Rio de Janeiro”. Civitas 8 (3): 371-385.

______. 1999. “Malandros, marginais e vagabundos: a acumulação social daviolência no Rio de Janeiro”. Tesis para Doctorado en IUPERJ, UCAM.

Ost, Sabrina y Sonia Fleury. 2013. “O mercado sobe o morro: a cidadania desce? Efeitos socioeconômicos da pacificação no Santa Marta”. Dados 56: 635-671.

Tilly, Charles. 1978. From Mobilization to Revolution. Nueva York: Random House / McGraw-Hill.

Valladares, Lícia do Prado. 2005. A invenção da favela: do mito de origem a favela.com: FGV.

Zaluar, Alba. 1998. “Crimen, medo e política”. En Un século de favela, editado por Alba Zaluar y Marcos Alvito, 209-232. Río de Janeiro: FGV.

______. 1985. A máquina e a revolta: as organizações populares e o significado da pobreza. São Paulo: Brasiliense.

Publicado
2018-05-02
Cómo citar
Duarte Acquistapace, M. (2018). Prácticas políticas de los sectores populares en Río de Janeiro: urbanización de la favela Santa Marta. Íconos - Revista De Ciencias Sociales, (61), 203-222. https://doi.org/10.17141/iconos.61.2018.2786